Construção civil: projeto incorpora propriedades autolimpantes

Terça-feira, 21 de novembro de 2017

Última modificação: Terça-feira, 21 de novembro de 2017

A construção civil responde por 10% do Produto Interno Bruto do Brasil e emprega cerca de 2,5 milhões de pessoas, segundo dados do Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (Sinduscon-SP). Em contrapartida, o setor é responsável por consumir até 70% dos recursos naturais do planeta. Pensando nisso, a dupla Luísa Gomes e Semira Aparecida, alunas do curso de Edificações do CEFET-MG (Belo Horizonte), desenvolveu um projeto de pesquisa visando incorporar propriedades autolimpantes nos materiais de construção.

De acordo com a orientadora do projeto, Júnia Soares Nogueira, o projeto é inovador, pois tornar um material de construção autolimpante, por meio do uso de nanopartículas de titânia, pode impactar diretamente o ciclo de extração de matéria prima, produção e manutenção das construções, reduzindo consideravelmente o custo de cada uma dessas etapas. “A incorporação dessas propriedades aos materiais de construção pode torná-los ativos dentro do processo construtivo e ainda melhorar a qualidade do ar”, explica a professora.

A pesquisa, sob o título de “Avaliação da degradação de azul de metileno sobre argamassas compósitas vidro-TiO2”, foi premiada com o primeiro lugar na categoria Engenharias da 13ª Semana de Ciência e Tecnologia do CEFET-MG em 2017. Segundo Júnia Soares, “a premiação recebida significa o reconhecimento do trabalho pelos colegas professores e um grande estímulo para a continuidade desta e de outras pesquisas”, disse.
Fonte: Secretaria de Comunicação Social/CEFET-MG de 07/11/2017